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Governo indiano espera que acordo do Rafale siga em frente.

Segundo a Força Aérea Indiana, “o processo do comitê de negociação do contrato de 126 jatos MMRCA (avião de combate médio multitarefa) está encaminhado e não há processo em andamento para qualquer compra como ‘back up’, como vem sendo dito”. As informações estão em reportagem desta sexta-feira, 12 de abril, da NDTV indiana. O pronunciamento da Força Aérea é uma resposta a notícias dizendo que se estava trabalhando num “Plano B” para o caso das negociações para a compra de 126 caças Rafale, da Dassault Aviation, falhassem. Porém, para a NDTV esse pronunciamento é incomum por dois motivos. Normalmente, é o Ministério da Defesa que trata de esclarecimentos e respostas sobre aquisição de equipamentos e tecnologias. Além disso, é a primeira vez que uma nota à imprensa foi oficialmente publicada sobre planos de aquisição. O contrato para adquirir os caças Rafale é etimado em 15 bilhões de dólares, mas desde que a Dassault Aviation foi selecionada para negociações exclusivas com a Índia, nem o Governo nem a Força Aérea anunciaram as novidades. Foi a própria empresa que fez declarações como vencedora em janeiro de 2012. A nota publicada no início do mês, segundo fontes, teve como alvo preocupações do Ministério da Defesa e da Força Aérea a respeito de rumores vinculados a interesses de fabricantes rivais, procurando evitar que o acordo com a Dassault seja assinado. Nos termos do acordo proposto, a Dassault deveria fornecer 18 caças Rafale em condições “fly-away” (prontos), e deixar então à estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited) fabricar os restantes na Índia. Porém, a Dassault quer agora que dois contratos separados sejam assinados: um para os caças entregues prontos e outro para os que serão fabricados pela HAL. A Índia se opõem a essa proposta. A Dassault já mostrou preocupações quanto à HAL ter a capacidade e a capacitação para montar as aeronaves e deseja vincular a fabricação dos jatos a outras empresas privadas indianas. Fontes ligadas à negociação dizem que o acordo é complexo e requer cuidadoso entendimento, pelos dois lados, de fatores comerciais, logísticos e da habilitação da equipe e dos equipamentos da HAL para montar o Rafale. Um exemplo das controvérsias, segundo uma autoridade: o radar do Rafale deverá ser fabricado pela Bharat Electronics Ltd (BEL) em Bangalore. Já o radome (cobertura do radar no nariz da aeronave) será fabricado pela HAL em suas instalações de Hyderabad. A Dassault quer clareza sobre como as duas unidades vão coordenar suas atividades. Fontes da NDTV disseram esperar que essas questões sejam resolvidas nos próximos seis meses. Autoridades do Governo Francês e do Governo Indiano estão trabalhando simultaneamente num acordo intergovernamental que obrigue a Dassault a continuar a realizar fornecimentos, serviços e manutenção dos jatos Rafale para a Índia nos próximos 40 anos. A Índia deseja essa garantia de que os fabricantes não deixaram de atender a seus compromissos.
FONTE: NDTV.

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