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Sindicato em MG pede mais segurança para trabalhadores do setor bancário


Os recentes assaltos a bancos que utilizam gerentes e familiares como reféns vem causando preocupação entre trabalhadores do ramo financeiro. O presidente do Sindicato dos Bancários de Poços de Caldas e região tem pedido mais segurança. Em apenas dois meses, pelo menos quatro agências bancárias e uma dos Correios foram roubadas no Sul de Minas com a mesma forma de agir dos criminosos.

O último alvo foi uma agência dos Correios em Guaranésia (MG). O gerente e a mulher dele foram feitos reféns na segunda-feira (27) por homens armados. Segundo a polícia, um deles obrigou o gerente a ir até a agência, enquanto a esposa ficou sob o poder dos criminosos em casa. Para não chamar a atenção dos funcionários, o assaltante se vestiu com a roupa dos Correios. O que chama a atenção da polícia é que o modo de agir dos assaltantes é parecido. As quadrilhas sempre rendem os funcionários e parentes para levar o dinheiro.

No começo de maio, a Polícia Civil apresentou quatro dos cinco suspeitos de assaltarem uma agência do Banco do Brasil em Três Corações (MG). No dia do assalto, os criminosos invadiram a casa do gerente do banco e fizeram parte da família dele refém. Ao todo, foram levados cerca de R$ 1,8 milhão. Parte do dinheiro foi recuperado.

Na semana passada, as agências do Banco do Brasil em Conceição da Aparecida (MG) e do Sicoob, em Alterosa(MG), foram roubadas ao mesmo tempo. Em Alterosa, o gerente foi rendido enquanto a mulher dele e os dois filhos do casal ficaram sob o poder dos bandidos. Já em Conceição da Aparecida, o gerente e a família dele ficaram à noite toda com os assaltantes. Na sexta-feira de manhã, ele foi obrigado a abrir a agência e um dos assaltantes, disfarçado de mulher, também pegou o dinheiro do cofre.

O delegado regional de Poços de Caldas (MG) diz que essas quadrilhas geralmente analisam a rotina dos funcionários e preferem agir em cidades menores.

“Em razão da simplicidade da população, muitas vezes fica fácil conseguir essa informação. Chega em uma cidade pequena e pergunta onde mora o gerente qualquer um informa e de maneira inocente até. Então eles fazem esse levantamento da vida do gerente junto à família, que horas chega em casa, que hora que a mulher e os filhos chegam em casa”, diz o delegado regional Sérgio Elias Dias.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Poços de Caldas e Região, existem cláusulas na convenção coletiva dos bancários que protegem os trabalhadores desse tipo de violência. No entanto, segundo Agnaldo Viana, essas medidas têm sido incapazes de impedir a ação dos criminosos nas agências.

“É pífio perante ao terrorismo que a bandidagem impõe nessas agências bancárias. Precisa haver uma pressão maior da questão de segurança, seja Polícia Militar, Civil e até Polícia Federal para coibir esses bandidos”, disse o presidente do sindicato, Agnaldo Viana.


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