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Batalhão de Infantaria treina vigilância eletrônica para a Olimpíada no Brasil


O Batalhão de Infantaria (BINFA 55) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) está realizando testes no módulo móvel de vigilância eletrônica que será utilizado durante as Olimpíadas. Um veículo foi equipado com câmeras e telas para monitoramento de áreas estratégicas dos Jogos a fim de aumentar a segurança e defesa do evento.

Os testes foram feitos durante o Exercício Tropeiro, em Lagoa Santa (MG), quando os militares monitoraram, 24 horas por dia, uma área onde a Força Aérea Brasileira (FAB) montou um acampamento com 74 barracas. A participação no exercício foi uma solicitação da Subchefia de Segurança e Defesa (SCSD) do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), setor que coordenará as atividades dessa área no âmbito da FAB durante os Jogos Olímpicos.

A unidade móvel possui câmeras fixas e com rotação de 360 graus (speed dome) além de contar com postes móveis de vigilância que podem ser instalados a uma distância de até 12 quilômetros da viatura e, ainda assim, serem capazes de enviar as imagens captadas para os monitores que ficam dentro do carro.

A transmissão é feita por meio de links com as antenas da viatura. "Essa unidade será utilizada na região do Galeão, para segurança do local que receberá várias autoridades e delegações durante os Jogos Olímpicos de 2016", explica o Comandante do BINFA 55, Major de Infantaria Alexis Cezar Lins da Silva.

Além da viatura que participou da vigilância do Exercício Tropeiro, outras duas unidades estão sendo preparadas para serem utilizadas em outros pontos estratégicos na cidade do Rio de Janeiro, em um trabalho conjunto realizado entre o COMGAR e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), unidade a quem o CINDACTA II está subordinado.

Experiência
Essa não é a primeira vez que a FAB utiliza a vigilância eletrônica móvel em grandes eventos. O mesmo sistema de segurança foi empregado, em Curitiba, na Copa do Mundo. "A viatura funciona nos mesmos moldes de uma sala de vigilância física, mas além da mobilidade, a agilidade é um ponto muito importante. Para montar o conjunto, quatro pessoas são suficientes. Nós podemos levar a equipe e os equipamentos no mesmo carro", complementa o Major Alexis.

Caso seja necessária uma movimentação mais rápida ou distante, o módulo móvel de vigilância eletrônica pode ser transportado pela aeronave C-130 Hércules e futuramente pelo cargueiro KC-390. Para colocar os equipamentos em funcionamento, a viatura tem a opção de trabalhar com a energia da rede comercial, com gerador do próprio BINFA, além de uma bateria extra.

Vigilância eletrônica móvel
O projeto do módulo móvel de vigilância eletrônica na FAB começou há cerca de 10 anos por iniciativa própria do BINFA 55, do CINDACTA II, de Curitiba (PR). Ao longo do tempo, os militares aprimoraram as técnicas e procedimentos até o resultado atual - uma viatura com tecnologia e capaz de reduzir custos e recursos.

A unidade de Infantaria também é responsável pela capacitação do efetivo para manutenção e emprego do material. A instrução dura cerca de quatro semanas. "O projeto traz muita economicidade, pois a FAB é capaz de montar a viatura e treinar seu próprio pessoal. Além disso, a unidade móvel pode ser empregada não só nos eventos externos, mas nos exercícios da FAB, aumentando a segurança de suas atividades", exemplifica o Comandante do BINFA 55.

Após os Jogos Olímpicos, uma viatura ficará à disposição das unidades de Infantaria do Rio de Janeiro e a outra será enviada para o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), em Canoas (RS).


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