Desde o ano passado, a NSA tem sido alvo de diversas notícias relacionadas à internet e a casos de espionagem ao redor do mundo. Apesar dos atos invasivos deste departamento, os Estados Unidos alegam que essas atividades são importantes para combater o terrorismo — tanto que muita gente utiliza este argumento para defender as iniciativas estadunidenses.
Acontece que uma reportagem do The Washington Post coloca a necessidade de se ter uma NSA em dúvida. Para isso, o artigo utiliza dados que dizem respeito ao trabalho do Departamento de Defesa desde o 11 de setembro de 2001. Dessa maneira, foi possível constatar que a divisão foi responsável por abrir 225 casos de contraterrorismo.
O caso do taxista
Assim como o nome já deixa indicado, esse trabalho tem o objetivo de acabar com possíveis planos terroristas, principalmente em solo norte-americano. Acontece que o número de processos já pode ser considerado um tanto quanto pequeno, se levarmos em consideração que são mais de 10 anos de operação contínua.
Contudo, a reportagem constata algo ainda mais estranho, por assim dizer. De acordo com as informações divulgadas, a NSA agiu ativamente em apenas um caso dos 225. Essa operação disse respeito a um motorista de táxi chamado Basaaly Moalin, homem que comprovadamente enviou dinheiro para terroristas da Somália.
Problema de modo de trabalho
Apesar disso, os dois meses de trabalho neste caso não acabaram com uma ameaça concreta, já que Moalin apenas servia para enviar fundos e não tinha planos de atacar nenhum local. Por conta disso, foi afirmado que o problema da inteligência dos EUA não é o fato de eles precisarem cada vez mais de informação — coisa que a NSA recolhe.
De acordo com o que foi afirmado pelo The Washington Post, a questão é que os agentes estadunidenses não estão preparados para trabalhar e entender todos os dados recebidos. Sendo assim, fica aqui a dúvida: será que a NSA é mesmo necessária? Para deixar a sua opinião, basta postar um comentário.
Por: Rafael Gazzarrini.
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