Após os atentados na maratona de Boston desta segunda-feira, o FBI montou uma investigação maciça que inclui o exame minucioso de fotografias digitais e vídeos feitos por smartphones de cidadãos e câmaras de vigilância na área no momento das explosões. “É nossa intenção ver todas as imagens de todos os vídeos que temos”, disse o comissário da polícia de Boston, Ed Davis, a repórteres na manhã de terça-feira. O FBI criou uma linha telefônica para que os investigadores possam ser informados da existência das imagens captadas na área. O FBI publicou um comunicado dizendo que “nenhum pedaço de informação ou detalhe é pequeno demais” para deixar de ser relatado. Segundo o agente especial do FBI Rich DesLauriers “a assistência do público é crítica” para a investigação. Ele acrescentou que o FBI recebeu “volumosas dicas” nas primeiras 18 horas após os atentados que mataram três pessoas e feriram outras 173. Os vídeos e fotos digitais serão processados na sede do FBI, em Quantico, na Virgínia. Além das imagens e vídeos recebidos de cidadãos, a agência vai analisar o registro de câmaras de vídeo vigilância localizadas em lojas e empresas numa área de 12 quarteirões, perto da linha de chegada da Maratona, onde as duas explosões ocorreram cerca das 14h50m locais de segunda-feira. Os investigadores disseram que as fotos e os vídeos dos cidadão não precisam ser só da área da linha de chegada, e podem ser de antes e depois das explosões. Davis disse que a cena do crime sob investigação estende-se por 12 blocos na área de Back Bay, em Boston. “É a cena de crime mais complexa na história [da polícia de Boston]“, disse. Analistas disseram que a extensão das investigações digital será vasta, dado o número de câmaras de vigilância e de pessoas com smartphones. Uma imagem de um homem em um telhado perto dos atentados tornou-se viral mas o FBI recusou se a comentar essa imagem. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira (16) que o FBI está investigando os ataques que mataram 3 e feriram 176 em Boston como um "ato de terror", mas que os culpados ainda são desconhecidos.
Tecnologia ajudando:
A exemplo do que fez logo após o terremoto no Japão, o Google colocou no ar seu localizador de pessoas, para ajudar a localizar desaparecidos após as explosões na maratona. A Cruz Vermelha também disponibilizou uma ferramenta no seu site . E, no Twitter, a agência de gestão de emergência de Massachusetts passou a dar orientações sobre transporte público e trânsito pela conta @MassEMA.
Fonte: Computerworld - EUA.
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