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| O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, participa de reunião da agência em Viena, na Áustria. | 
	Após um ano de negociações infrutíferas, o
 diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya 
Amano, pediu ao Irã que autorize rapidamente o acesso de especialistas à
 instalação militar de Parchin, onde suspeita que os iranianos podem 
desenvolver armas nucleares.
	Yukiya Amano disse que o acesso deve ser 
autorizado "sem demora" e sem aguardar que as negociações em curso com 
Teerã permitam chegar a um acordo sobre a investigação de outras 
atividades suspeitas de relacionamento com o desenvolvimento de armas 
nucleares. A AIEA suspeita que o Irã realizou em 
Parchin testes de explosões convencionais, aplicáveis ao setor nuclear. 
Utilizando imagens tiradas por satélites, a agência também acusou a 
República Islâmica de ter eliminado qualquer rastro comprometedor. Teerã
 desmentiu e não para de repetir que o objetivo de seu programa nuclear é
 meramente civil, e não militar, como afirmam as potências ocidentais e 
Israel. "Permitir o acesso à central de Parchin 
constituiria um passo positivo que ajudaria a demonstrar a disposição do
 Irã a cooperar com a AIEA sobre os temas que nos preocupam", disse 
Amano em um discurso perante os governadores da Agência, reunidos a 
portas fechadas em Viena. Em um relatório publicado em novembro de 
2011, a agência fez uma lista de elementos, apresentados como 
confiáveis, que afirmavam que o Irã trabalhou na preparação de uma arma 
atômica antes de 2003, e talvez depois deste ano, o que o país desmente. As duas partes abriram uma negociação 
para estabelecer um plano de verificação, a cargo da AIEA, dos pontos 
espinhosos destacados pelo relatório. Mas, apesar de uma série de 
reuniões no último ano, nenhum avanço foi feito. Diante deste panorama, a
 AIEA parece estar repensando sua estratégia, a julgar pelas declarações
 de Amano. "Não devemos perder de vista o objetivo 
de solucionar todas as questões em suspenso quanto ao programa nuclear 
iraniano", afirmou. "O diálogo deve dar resultados", insistiu. O chamado de Amano é similar ao formulado
 na semana passada pelas grandes potências reunidas no Cazaquistão. O 
chamado Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, Grã-Bretanha, França e
 Alemanha) propôs atenuar certas sanções, prejudiciais para a economia 
iraniana, em troca de concessões de Teerã. O Irã disse que a reunião marcou uma 
guinada, e as grandes potências estimaram que foi útil, à espera de um 
novo encontro em abril, no qual esperam algum gesto concreto de Teerã 
para esclarecer a natureza de seu programa nuclear. "As negociações não prosseguirão 
simplesmente apenas pelo simples fato de negociar (...) Não há um tempo 
ilimitado", advertiu a respeito o secretário de Estado americano, John 
Kerry, nesta segunda-feira em Riad. O conselho de governadores da agência 
atômica da ONU decidirá certamente pela reeleição de Yukiya Amano, de 65
 anos. O debate está previsto para quinta-feira, segundo fontes 
diplomáticas, e o japonês é o único candidato.
Fonte: AFP. 
Agência nuclear da ONU quer acesso à base militar suspeita no Irã.
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