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Hacker do LulzSec acusado de 'ciberterrorismo' pede justiça.

Jeremy Hammond é um hacktivista que já trabalhou com os grupos LulzSec, Anonymous e AntiSec, além de ter criado o projeto HackThisSite para ensinar pessoas a hackearem websites. Após anos lutando pela liberdade na internet e dando suporte a projetos como o Wikileaks, Hammond está sendo processado por ataques feitos a governos e empresas norte-americanas. Os juízes pedem indenizações que chegam a US$ 5 milhões ou 30 anos de prisão. Atualmente atrás das grades, Hammond publicou carta na última quarta-feira, 20, pedindo por liberdade. Em seu texto, o ativista cita o hacker Aaron Swartz, que se suicidou em janeiro, após desistir das pressões judiciais exercidas sobre ele. “A morte trágica de Aaron Swartz, guerreiro pela liberdade de internet, revela a defeituosa ‘estratégia de cibersegurança’ do governo, tal como sua corrupção sistemática envolvendo investigações de crimes de computador, lei de propriedade intelectual e transparência governamental/corporativa”, escreve. Ele cita outros casos como a “Operation Payback”, do Anonymous, que distribuiu uma série de ataques ao PayPal em resposta ao seu bloqueio financeiro contra o Wikileaks. 16 supostos membros do grupo hacker, incluindo um garoto de 16 anos, foram responsabilizados pelo ataque. “Negação de serviço (DDoS, na sigla original) não ‘excede o acesso de autoridade’”, argumenta. “Está mais para um protesto eletrônico, sobrecarregando os servidores do site tornando-o incapaz de fornecer tráfego legítimo, do que um ato criminal envolvendo roubo de informações privadas ou destruição de servidores”, conclui. Hammond ainda distribui ataques ao “Ato de Fraude e Abuso de Computadores (CFAA, na sigla em inglês), lei de 1986 que condena ações digitais. “Agora é difícil determinar exatamente que tipo de conduta pode ser considerada legal”, afirma. A sentença de Hammond só atingiu valores tão altos justamente pela definição de “perda” da CFAA, que considerou que seus ataques causaram prejuízos milionários ao PayPal. O julgamento final de Hammond deverá acontecer em abril, quando ele completará um ano na prisão. Enquanto isso, ele mantém suas ideias. “Nós, as pessoas, demandamos de acesso livre e igual à informação e tecnologia. Nós demandamos de transparência e responsabilidade dos governos e grandes corporações”, diz. E, lembrando seus colegas de ativismo, completa: “O governo nunca será perdoado. Aaron Swartz nunca será esquecido”.
Fonte: Olhar Digital.

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