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Vigia não é vigilante - Entenda as diferenças entre as duas profissões e onde cada um pode atuar


Muita gente ainda não sabe qual é a diferença entre vigia e vigilante, embora exista essa confusão as profissões são bem diferentes. O vigia é, na maioria das vezes, informal e exerce funções bastante limitadas, enquanto o vigilante tem profissão reconhecida e regulamentada, que inclui variadas frentes de atuação.

A figura do vigia não está contemplada na legislação de segurança privada. Apesar de em alguns casos ele realizar função semelhante ao do vigilante, este profissional não pode utilizar armamento e não é controlado pela Polícia Federal. Ou seja, o vigia não realiza os cursos de formação e reciclagem obrigatórios para o vigilante.

Já o vigilante é regido pela Lei 7.102/1983. Isso significa que são considerados como segurança privada. Sendo assim estão aptos a desenvolver as seguintes atividades: proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.

Para quem deseja se tornar um vigilante profissional é preciso preencher alguns requisitos tais como ser brasileiro; ter idade mínima de vinte e um anos; ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau. E ainda ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico; não ter antecedentes criminais registrados; e estar quite com as obrigações eleitorais e militares. A função do vigilante se destina principalmente a resguardar a vida e o patrimônio das pessoas, exigindo porte de arma e requisitos de treinamento específicos.

É importante ressaltar que o serviço de vigilância deve ser executado por uma empresa especializada contratada, como a Globalseg que se tornou referência no setor por oferecer este e outros serviços na área de segurança com profissionalismo e eficiência.

Em contrapartida o vigia normalmente realiza atividades de fiscalização dos locais, mas não é exigida nenhuma formação específica. Por não poder manusear arma de fogo são responsáveis basicamente pela manutenção da ordem e segurança dos locais, priorizando a proteção do patrimônio, através da fiscalização local. Eles não têm a profissão regulamentada, não tem fiscalização e cursos específicos que orientem a sua formação.

Em relação às atividades exercidas, de forma objetiva, os vigias além de não serem especializados e atuarem de forma não ostensiva, realizam apenas serviços de vistoria do patrimônio fechado. Já os vigilantes prestam serviços semelhantes ao de policiais, ou seja, zelam não só pelo patrimônio como, também, pela integridade física das pessoas.


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