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Dados já superam voz na receita da Vivo


A Telefônica/Vivo é a primeira operadora no país a ter a receita de dados superando a dos serviços de voz. No balanço do quarto trimestre de 2015, divulgado nesta quarta-feira, 24/02, a operadora revela que a receita de dados e SVAs já representa a maioria (51%) da receita de serviços móvel e deverá aumentar em 2016. De acordo com o balanço financeiro, a operadora fechou 2015 com 96,8 milhões de acessos, dos quais 73,3 milhões no negócio móvel. Na operação fixa, que compreende voz, banda larga e TV por assinatura, o número de acessos chegou a 23,6 milhões.

No negócio móvel, reportou ainda a Telefônica/Vivo, o destaque ficou para o segmento pós-pago, que cresceu continuamente durante o ano, registrando incremento de 9,6% em relação ao ano anterior. Com isso, a empresa elevou o mix de clientes pós-pagos para 42,4%, um aumento de 6,9 p.p. no comparativo anual. O motor de crescimento da Vivo foi o segmento pós-pago móvel onde conquistou 69% das adições líquidas do trimestre, atingindo market share de 42,4%, reflexo do diferencial de qualidade oferecida pela empresa.

Segundo ainda os números, a operadora possui 37,6% do market share do 4G, com presença em 183 cidades, onde vivem mais de 80 milhões de pessoas. Esse desempenho influiu positivamente na receita líquida do negócio móvel, que apresentou no 4º. trimestre incremento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4,8% no ano. Um dos principais fatores impulsionadores foi o crescimento recorde da receita de dados e SVAs, com o maior volume registrado nos últimos quatro anos, e que resultou em aumento anual de 36,3%.

De acordo ainda com o balanço, a adoção de uma estratégia realista na base de clientes pré-pagos com foco em valor levou a maior desconexão de clientes inativos, sempre dentro dos critérios estabelecidos pela Anatel, resultando em redução anual de 18,2% do parque pré-pago em 2015. No mercado de M2M (Máquina a Máquina), a base de acessos manteve expressivo crescimento atingindo a marca de 4,2 milhões de clientes em dezembro, um aumento de 20,8%, quando comparado ao ano anterior.

TV e banda larga impulsionam receita no negócio fixo

A receita líquida do negócio fixo apresentou crescimento anual de 3,5% no 4º trimestre de 2015, devido principalmente à evolução das receitas de TV por assinatura (+22,6%) e de banda larga (+11,7%). Dados corporativos e TI também contribuíram com o desempenho, com aumento anual de 1,6% na receita. Trata-se de um segmento que vem sendo beneficiado pela combinação de capacidades da Vivo com a GVT.

Os acessos em banda larga fixa totalizaram 7,1 milhões clientes em dezembro, assinalando crescimento de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2014. A base de clientes com acessos via fibra ótica já atinge aproximadamente 3,8 milhões, dos quais 587 mil são na tecnologia FTTH. O número de clientes em fibra já representa 53,1% do total de acessos de banda larga, com evolução de 14% quando comparada à base do último trimestre do ano passado.

No segmento de TV por assinatura, os acessos registraram incremento de 9,7% na comparação anual, chegando a 1,8 milhão de assinantes em dezembro, com 158 mil adições líquidas no ano. A participação de mercado chegou a 9,4% em dezembro, registrando crescimento anual de 1 p.p.

Resultados
A receita operacional líquida da Telefônica Brasil no 4º. trimestre de 2015 atingiu a cifra de R$ 10,7 bilhões, volume 3,4% superior ao de igual período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita alcançou R$ 40,1 bilhões, apresentando crescimento anual de 4,8%. Já os custos operacionais sofreram crescimento anual de 2,3% no quarto trimestre, bem abaixo da inflação medida nos últimos 12 meses.

Essa combinação favoreceu o resultado do EBITDA no 4º trimestre, que ficou em R$ 3,4 bilhões, 5,9% superior ao apresentado em igual período de 2014. A margem EBITDA atingiu 31,9%, um incremento de 0,8 p.p. frente à margem da empresa combinada no 4º trimestre do ano anterior.

O lucro líquido do último trimestre de 2015 atingiu R$ 1,1 bilhão. No ano, o lucro líquido foi de R$ 3,3 bilhões, montante 36,4% inferior a 2014, devido, entre outros motivos, à revisão das bases fiscais de ativos intangíveis realizada no segundo trimestre de 2014, somado à menor despesa financeira daquele ano.

A empresa investiu R$ 8,3 bilhões em 2015, representando 19,7% da receita operacional líquida. Os investimentos continuaram tendo como foco sustentar uma qualidade e experiência do cliente diferenciadas, estando direcionados principalmente a expansão da cobertura de quarta geração e o aumento da capacidade 3G, além de investimentos em transmissão e acesso em fibra ótica.


Por: Amos Genish
Fonte: Convergência Digital - Ana Paula Lobo
Edição: Diogenes Bandeira - Consultor de Segurança Eletrônica
Blog: Diogenes Bandeira
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