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FBI Teria Pago a Pesquisadores Universitários Valor de US$ 1 Milhão para Desmascarar Usuários do TOR


Há rumores de que pesquisadores da Carnegie Mellon University, teriam sido muito bem pagos pelo FBI para desmascarar alguns usuários da rede TOR, com a intenção de que os agentes pudessem descobrir quem esteve envolvido nas operações de controle do mercado Silk Road 2.0e em outros crimes praticados na Deep Web. Será mesmo que isso verdade? Essa é a grande dúvida que fica. De acordo com Roger Dingledine, que é diretor do TOR Project, essa possibilidade é muito grande e ele disse ainda que a equipe do Tor foi informada por fontes dentro da comunidade de segurança da informação, de que o FBI pagou pelo menos US$ 1 milhão para a execução do serviço. O TOR Project aprendeu mais sobre o ataque que foi realizado ano passado por pesquisadores da Carnegie Mellon, envolvendo o seu sistema de anonimato. Aparentemente, estes pesquisadores foram pagos pelo FBI para atacar usuários de serviços escondidos, em um processo de varredura ampla e depois, fazer uma "peneira" de seus dados para encontrar as pessoas as quais eles poderiam acusar de praticar crimes.

Envolvimentos com Silk Road 2.0
Todas essas declarações publicadas são uma espécie de reação aos detalhes revelados pela mãe de Joseph Cox, que apontou um parágrafo em uma proposta apresentada pela defesa no decorrer do processo contra Brian Farrell, um membro da equipe que compunha o Silk Road 2.0. Assim, em 12 de outubro de 2015, o governo disponibilizou ao conselho uma carta indicando que o envolvimento do Sr. Farrell com Silk Road 2.0, foi identificado com base em informações obtidas por um "instituto de investigação universitária", que operava seus próprios computadores na rede anônima que era utilizada pelo pessoal do Silk Road 2.0. Nesse contexto, o advogado de defesa de Farrell tentou obter mais detalhes sobre isso, "para determinar a relação entre o "instituto de investigação universitária" e o governo federal, assim como os meios utilizados para identificar Mr. Farrell, a partir do que deveria operar como um site anônimo. De acordo com o advogado de defesa, até o momento, o governo recusou-se a produzir qualquer descoberta adicional. Ressaltando que o nome do instituto não é mencionado em qualquer lugar nos documentos, mas não há provas circunstanciais que apontam para Carnegie Mellon University.

De acordo com o que aparece nos documentos, o ataque contra o Tor Project aconteceu entre janeiro e julho de 2014. Um comunicado de segurança da equipe do Tor, que foi publicado em 30 de julho, explicou o que aconteceu, e especulou (e parcialmente foi confirmado), de que os ataques foram montados por pesquisadores que foram programados para dar uma palestra sobre um ataque "deanonymizing" contra usuários da referida rede durante a conferência Black Hat 2014. Destacando que a palestra foi ministrada em 21 de julho, e os pesquisadores da Carnegie Mellon não confirmaram que estavam por trás do ataque, nem a universidade confirmou essas especulações mais recentes.


Fonte: Net Security e Under-Linux
Edição: Diogenes Bandeira - Consultor de Segurança Eletrônica.
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