A utilização do boleto bancário é um dos modelos mais comuns para pagamentos no Brasil. É grande o número de contas que são pagas pelo código de barras: mensalidade de escola e faculdade, planos de saúde, seguradoras, impostos, financiamento de carros e até mesmo compras em e-commerce. Porém, esta prática disseminada em todas as classes sociais corre um risco de extinção.
A principal alternativa é o cartão de débito, impulsionado pela evolução tecnológica que trouxe mais segurança às transações deste tipo. Números da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) mostram o fenômeno: nos primeiros três trimestres de 2014 o meio de pagamento teve um crescimento de 14,8% em transações ao mesmo período do ano anterior, significativamente acima do índice registrado pelo cartão de crédito, por exemplo. Além disso, estima-se que mais da metade dos pagamentos feitos pelos brasileiros já são eletrônicos.
Duas desvantagens do boleto bancário também contribuem para que ele caia em desuso. Primeiro, a conversão baixa pelo próprio pouco comprometimento do consumidor, pois no caso de cobrança recorrente ele pode simplesmente alegar não ter recebido a fatura – já a cobrança com cartão evita perder o momento da compra por impulso. Depois, há a demora na compensação do pagamento, que recorre a outras duas questões: o financeiro, com o aumento do fluxo de caixa em até cinco dias após a reserva do produto; e a gestão operacional, pois é preciso reservar o item comprado e reinserir aqueles que não foram pagos – a grande maioria dos pedidos no e-commerce.
Em contrapartida, o cartão de débito é o pagamento à vista mais completo: a empresa recebe no ato da compra, logo após a transação ser aprovada. Não há um intervalo de tempo para o banco autorizar o pagamento. Dessa forma, o débito permite um fluxo de caixa melhor para o lojista e evita que o consumidor corra o risco de estourar o orçamento familiar. Por fim, as transações no cartão de débito são totalmente seguras, com certificação do banco e da própria bandeira, que evitam fraudes e roubos.
A única barreira que ainda impede a maior aceitação do meio eletrônico sobre o boleto é o custo de processamento envolvido na transação. Por mais que o cartão de débito seja mais barato do que o de crédito, ele ainda significa um custo proporcional ao valor da transação e para valores altos, mais do que o título no papel. A tendência é que o cartão de débito torne-se mais acessível para os lojistas com a constante evolução tecnológica e sua aceitação, ampliando para outros setores fora do varejo, como educação, transporte, condomínios, entre outros. Como para todos os processos que ganham escala, espera-se que o aumento do volume processado diminua as taxas cobradas no cartão de débito. Assim, este meio de pagamento torna-se prático e econômico.
O cartão de débito é mais cômodo, seguro e eficiente e impede que fatores externos comprometam seus gastos. O mundo está cada vez mais digital e os meios de pagamento precisam acompanhar esse progresso.
Fonte: e-Commerce News.
Edição: Diogenes Bandeira - Consultor de Segurança Eletrônica.
Cartão de débito é um alternativa ao boleto bancário.
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