Marcos Willians Herbas Camacho (1968, Osasco, São Paulo) conhecido pela alcunha Marcola é considerado, pelo Estado de S.Paulo, o líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Marcola nega, e diz que o PCC não tem liderança. Atualmente preso em Presidente Bernardes (SP) sob RDD (regime disciplinar diferenciado).
Nascido no Bairro do Vila Yolanda em Osasco, em São Paulo filho de pai boliviano e mãe brasileira, Marcos Willians Herbas Camacho iniciou sua carreira criminosa aos nove anos de idade, como trombadinha na Baixada do Glicério, no centro de São Paulo.
Aos 35 anos, Marcola já havia passado metade de sua vida na cadeia. Terminou o ensino fundamental na cadeia e diz ter lido mais de 3 mil livros. Livros tidos como os preferidos de Marcola: A Arte da Guerra, de Sun Tzu, O Príncipe, de Maquiavel, e duas biografias de Che Guevara.
Recentemente, casou-se com uma estudante universitária de Direito.
Por sua determinação, em 12 de maio de 2006, deu-se início ao maior ataque da história recente contra a polícia do estado de São Paulo, com pelo menos 45 mortes: 23 policiais militares, sete policiais civis, três guardas municipais, oito agentes penitenciários e quatro civis. Em seu revide, a polícia matou 107 criminosos.
Também por determinação de Marcola, após suposta negociação com o governo do estado de São Paulo, as rebeliões e os ataques foram cessados. Em outras duas ondas de ataques nos meses de julho e agosto, agências bancárias, lojas e ônibus foram incendiados. Hoje em dia ele cumpre pena em Sp.
Marcola tem um irmão, Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, de 34 anos. Ele foi preso pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC), de São Paulo, em 25 de abril de 2006, na zona leste da capital. Camacho Júnior, conhecido como Júnior, foi um dos protagonistas da fuga do Complexo do Carandiru, em 26 de novembro de 2001, escapando da cadeia com mais 101 detentos, através de um túnel. Desde então, ele era o líder do PCC mais procurado pela Polícia Federal Brasileira.
Foi convocado a depor na CPI dos Bingos, causando polêmica ao confrontar os deputados, diversas vezes, ao responder a suas acusações de roubo com o questionamento "e vocês deputados, não roubam também?".
Também atribuiu seu título de líder do PCC como exagero, diz que foi intitulado assim pelo estado porque está preso, tentando o governo do estado de São Paulo garantir que a liderança da facção está presa.
Em agosto de 2006, Marcola voltou a negar ser líder da facção criminosa durante interrogatório sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a onda de ataques às forças de segurança pública em maio de 2006. Marcola já foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça pelo assassinato do bombeiro e pela morte do carcereiro Elias Pereira Dantas.
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