A Polícia Civil de São Paulo prendeu até o meio da tarde desta sexta-feira 2.850 pessoas em cumprimento a cerca de 7 mil mandados de busca e apreensão em todo o estado contra procurados por homicídio, latrocínio e assalto. Cerca de oito mil policiais participaram da operação, que teve inicio no começo desta semana e deve continuar ao longo das próximas horas, segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Luiz Maurício de Souza Blazeck.
Das 2.850 prisões, 829 foram em flagrante. Além disso, a Polícia Civil apreendeu 384 adolescentes, 424 veículos e 111 armas, além de drogas e outros objetos.
De acordo com o delegado geral, foram 20 dias de estudo em relação à logística da ação. Blazeck acredita que a operação, que contou com 16 departamentos da Polícia Civil em todo o estado, impactará na próxima estatística mensal da violência no estado divulgada pelo governo paulista.
Acredito que terá impacto, levando em consideração a qualidade dos cumprimentos dos mandados de prisão disse Blazeck, acrescentando que ações do tipo "serão rotina, doravante".
Para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o "trabalho foi de qualidade".
São 2,8 mil criminosos perigosos mapeados. Não foi aleatório. Foi feito um trabalho de qualidade, no sentido de tirar das ruas homicidas, latrocidas e assaltantes concluiu.
O anúncio do balanço da operação foi feito durante a entrega simbólica de 884 viaturas novas para a Polícia Civil e 50 unidades de resgate ao Corpo de Bombeiros, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Metade dos veículos, dentre vans para o transporte de presos, carros descaracterizados e caminhonetes caracterizadas irá para departamentos e delegacias da capital e Grande São Paulo. A outra metade seguirá para o interior do estado. Alguns dos veículos substituirão a frota antiga, segundo Alckmin.
Como muitos mandados são antigos, há dificuldade em localizar algumas pessoas no endereço da época em que tiveram a prisão decretada. Muitos procurados também podem estar mortos.
A operação acontece, simultaneamente, na capital, Grande São Paulo e em algumas cidades do interior.
Por: LEONARDO GUANDELINE.
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