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SOCSOUTH faz pressão por maior comprometimento com os parceiros da América Latina .

O General Sean P. Mulholland, comandante do Comando Sul de Operações Especiais, conversa com militares colombianos durante uma visita ao centro de treinamento militar de Tolemaida, Colômbia, em novembro de 2012. (Foto: Major Edward Lauer/Exército dos EUA)
Apesar dos recursos reduzidos e do foco da defesa dos EUA no Oriente Médio, Ásia e Pacífico, o comandante do Comando Sul de Operações Especiais (SOCSOUTH) está empenhado não apenas em manter, mas em aumentar o comprometimento com a América Central, América do Sul e Caribe.
Um comprometimento regular e constante é chave para a principal missão do SOCSOUTH: criar capacidade de parceria para que as nações da região possam enfrentar seus próprios desafios, disse à Assessoria de Imprensa das Forças dos EUA o General Sean P. Mulholland, em Washington D.C., para um Simpósio e Exibição anual de Operações Especiais e Conflitos de Baixa-Intensidade. “Sempre tenho mais de 300 pessoas cobrindo as Américas Central e Sul, incluindo membros das forças de operações especiais de todos os serviços e suas equipes de apoio de assuntos civis e informações militares”, disse ele. “O SOCSOUTH trabalha 365 [dias por ano], 24 horas por dia, 7 dias por semana”. Um Boina Verde que serviu a maior parte de sua carreira na América Latina, Mulholland disse que está convencido de que um comprometimento constante estabelece um nível de credibilidade e confiança que simplesmente não seria possível através dos programas tradicionais de treinamento e exercício. “Criar uma parceria é como plantar sementes” que precisam ser continuamente regadas, disse ele. “Não se trata de algo inusitado. Trata-se de relacionamentos pessoais e do que fazemos enquanto criamos as parcerias”, disse ele. “Trata-se de fazer sempre com que os parceiros saibam que estamos lá, em seu país, ajudando-os – seja apenas um homem ou 50 homens e mulheres. É o contato”. Desde que assumiu o comando, em outubro, Mulholland vem fazendo um grande esforço para promover esses contatos, todos de acordo com os requisitos da nação anfitriã, em colaboração com a equipe local da Embaixada dos EUA e sob a direção do Comando Sul dos EUA. “Não fazemos algo [que a nação anfitriã] não queira. E não fazemos algo que a embaixada não tenha aprovado”, explicou ele. “Não existe algo fantasmagórico ou oculto no que fazemos. Está tudo aberto sobre a mesa, trata-se de criar a capacidade de parceria”. Essa capacidade é vital para enfrentarmos os desafios da região: narcotraficantes e outros criminosos transnacionais e elementos terroristas procurando apoio em espaços não governáveis entre eles. Esses grupos usam tais áreas para traficar drogas e outros carregamentos ilícitos em toda a América Central e México e, por fim, os Estados Unidos. “A melhor maneira de interromper uma sequência é fazer com que a nação parceira tenha capacidade de segurança e consiga reduzir essa sequência”, disse Mulholland. “Posso interromper essa ponte que sobe através do México até os Estados Unidos. Posso fazer isto ajudando a criar parcerias com as unidades [da nação anfitriã] que irão lá e farão alguma coisa. Isto vem ocorrendo”. Mulholland citou a Colômbia como um exemplo claro do que o aumento da capacitação pode conseguir. Hoje, graças à forte liderança colombiana e ao constante apoio e comprometimento dos EUA, a Colômbia tem forças de segurança altamente respeitáveis. Além de prover a segurança de seu próprio país, elas estão agora treinando outros exércitos da região. “Elas se tornaram exportadoras [de treinamento integrado das forças]”, disse Mulholland, utilizando o que aprenderam e compartilhando com seus vizinhos. “São latinos treinando latinos e essa é uma linda história”, disse Mulholland. “É poesia”. Outras histórias de sucesso são encontradas no Brasil, que vem sendo há muito tempo um exemplo na região, e vêm crescendo no Panamá, Guatemala e El Salvador. Os membros de operações especiais do SOCSOUTH ajudam as forças parceiras militares e policiais a aumentarem sua capacidade de combater o tráfico e se juntam a elas para ajudá-las a planejar e conduzir missões reais. Isto cria um vínculo que simplesmente não seria possível através do treinamento didático tradicional ou de exercícios de curta duração, disse ele. “Somos praticantes e não visitantes… e isto aprofunda nosso compromisso com essas nações, e elas sabem disto”, disse Mulholland. “Elas sabem que estamos a seu lado, o que a meu ver agiliza a capacidade de criar parcerias”. Esta fórmula já foi testada e aprovada com o tempo, mesmo quando as necessidades dos tempos de guerra no Iraque e no Afeganistão imobilizaram parte da equipe e dos equipamentos do SOCSOUTH. Agora, com o orçamento para a defesa mais apertado, ele disse que fará todo o possível para aumentar o comprometimento na região. Isto, Mulholland reconheceu, deve cortar as atividades “agradáveis” para que o foco esteja naquilo que é essencial.
Por: Donna Miles
Assessoria de Imprensa das Forças dos EUA.
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