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Sistema de mísseis Patriot - MIM 104 Patriot.

O sistema de mísseis Patriot tem um objetivo notável: é projetado para detectar, almejar e atingir um míssil que pode ter não mais que 6 metros de comprimento e voa até cinco vezes a velocidade do som. O sistema do Patriot atualizado pode também destruir uma aeronave e mísseis de cruzeiro. O sistema de mísseis Patriot foi empregado em muitas situações porque é capaz de abater mísseis inimigos (por exemplo, mísseis Scud) e proteger soldados e civis de um ataque de mísseis. Baterias de mísseis Patriot foram acionadas várias vezes na Guerra do Iraque e muito usadas na Guerra do Golfo em 1991.
O Patriot é um míssil guiado. O míssil Patriot depende de um radar . Seu sistema usa um radar com base terrestre para encontrar, identificar e perseguir os alvos. Um míssil pode estar a 80 km de distância quando o radar do Patriot trava. Nessa distância, o míssil pode não estar visível tendo menos chance de ser identificado. É possível para o sistema do míssil Patriot operar em um módulo completamente automático sem a intervenção humana. Um míssil hostil voando a 6.500 km/h aproximadamente a 1,5 km por segundo. Não há muito tempo para reagir e responder, fazendo o rastreamento automático e traçando um trajeto quando o míssil é detectado. Os mísseis Patriot são lançados de baterias de mísseis baseadas em terra. Uma típica bateria tem cinco componentes:
- O míssil em si (MIM-104);
- O lança-míssil, que suporta, transporta, mira e lança os mísseis (M-901). Essa parte é necessária porque cada míssil pesa quase 1 tonelada;
- Uma antena radar (MPQ-53 ou MPQ-65) para detectar mísseis hostis;
- Uma van conhecida como Estação de Controle e Combate (ECC) que guarda computadores e console para controlar a bateria (MSQ-104);
- Um caminhão gerador equipado com dois geradores de 150 kW que fornece energia para antena radar e a ECC.
Já que uma bateria de mísseis Patriot pode ter mais de 16 lança mísseis e há também mísseis extras para recargar os lança-mísseis quando são disparados, é possível entender que usar uma bateria de mísseis Patriot não é um esforço pequeno. Cada lança-míssil é do tamanho aproximado de um pequeno reboque, como o ECC e o caminhão de suprimento de energia. Há também um pessoal de operações, técnicos, pessoal de apoio, combustível para os geradores, forças de segurança para proteger a bateria, etc. Este artigo descreve um comboio de cerca de 300 veículos, que inclui forças de infantaria , tanques e fuzileiros para deslocar uma bateria de mísseis Patriot para as linhas de frente e fazê-la operar. O uso de mísseis Patriot não é uma decisão fácil. Um míssil Patriot é um foguete sólido que possui dois modelos. Há o míssil mais velho PAC-2, que é maior e não tão eficaz quanto o míssil PAC-3 mais novo.
O míssil PAC-2:
- Tem 5,2 m;
- Tem 41 cm de diâmetro;
- Tem estabilizadores que estendem, cada um, 41 cm;
- Pesa quase 900 kg;
- Carrega uma bomba de fragmentação de 90 kg com um detonador de proximidade;
- Voa a 6.500 km/h e tem supersônico dentro de um segundo após lançamento.
- Quatro mísseis PAC-2 cabem em um lança-míssil.
A idéia é que o PAC-2 voe direto para o míssil hostil e exploda no ponto mais próximo. A explosão pode destruir o míssil hostil com os estilhaços da bomba de fragmentação ou desviar seu curso fazendo-o errar o alvo.
O míssil PAC-3 é do mesmo comprimento que o PAC-2, mas pesa um terço a mais (cerca de 312 kg). Tem somente 25 cm de diâmetro. O tamanho menor significa que os 16 mísseis PAC-3 podem caber em um lança-míssil. A ogiva de fragmentação pesa somente 73 kg no PAC-3. A idéia por trás de um PAC-3 é que o míssil atinja o alvo hostil e exploda, para que ele seja completamente destruído. Essa característica o faz mais eficaz contra ogivas químicas e Armas biológicas porque são destruídas bem longe do alvo. A grande diferença entre o PAC-2 e o PAC-3 e o que permite ao PAC-3 realmente atingir seu alvo é o fato de o segundo ter seu próprio transmissor de radar embutido e computador guia. As diferenças operacionais entre o PAC-2 e o PAC-3 serão mostradas mais adiante.
Uma bateria de mísseis Patriot pode ter mais de 16 lança-mísseis. Todos os lança-mísseis na bateria se comunicam com a única van ECC por meio de cabos de fibra ótica ou links de rádio . A van ECC envia comandos para os lança-mísseis dispararem. Cada lança-míssil tem o tamanho aproximado de um pequeno reboque. Pode armazenar quatro mísseis PAC-2 ou 16 mísseis PAC-3. Depois de disparar seus mísseis, um caminhão de recarga com um guindaste se aproxima do lança-míssil, carregando-o com nova munição. Cada lança-míssil tem seu próprio suprimento de energia para ligar os aparelhos e apontar os mísseis, embora um míssil Patriot não precise mirar diretamente no alvo quando é lançado.
Cada bateria de mísseis Patriot tem uma antena de radar muito potente, que desempenha uma variedade de papéis.
A antena pode:
- Escanear o céu procurando por alvos hostis;
- Detectar um alvo potencial;
- Determinar a trajetória e a velocidade e se dirigir para o alvo hostil;
- Fornecer informações para identificar o alvo. De modo ideal, o radar fornece informações suficientes para determinar se o alvo é amigável ou hostil;
- Rastrear os mísseis Patriot uma vez que sejam lançados para ajudá-los a mirar no alvo;
- Iluminar o alvo, o que é importante para o sistema de guia de míssil via rastreador usado pelos mísseis PAC-2.
A van de ECC é o centro de comando da bateria de mísseis Patriot. A ECC contém estações para três operadores, assim como computadores que controlam a bateria. A antena radar e todos os lança-mísseis na bateria estão conectados a ECC e os mísseis Patriot em vôo também se comunicam com a van. Dentro da van há dois consoles de radar. Os operadores podem ver o status de todos os alvos que o sistema está rastreando no momento. Podem permitir que o sistema administre em módulo automático ou podem intervir para selecionar ou cancelar os alvos. Há também uma estação de comunicação permitindo à bateria comunicar-se com outras baterias ou com o centro de comando da região.
Uma bateria de mísseis Patriot opera de modo diferente. Isso depende do tipo de míssil que esta disparando (PAC-2 ou PAC-3)A antena de radar escanea o céu procurando por alvos hostis. Uma vez encontrado, escaneia-o de forma completa e comunica-se com a ECC. O objetivo do escaneamento é determinar a velocidade e a direção do alvo e também identificá-lo como amigável ou hostil. Quando o operador ou computador decide que tem um inimigo a caminho, a ECC, calcula uma direção inicial para o míssil Patriot. Escolhe o míssil Patriot que vai lançar, baixa a informação de direcionamento inicial para aquele míssil e lança-o. Em três segundos o míssil está viajando a 6.500 km/h e seguindo em direção ao alvo. A antena de radar na terra segue os seguintes procedimentos.  Continua a rastrear o míssil hostil; Alcança e rastrea o míssil Patriot lançado para fornecer a van ECC informações sobre direção e velocidade; Ilumina o alvo hostil. O sinal de iluminação reflete o alvo e é recebido por uma antena na ponta do míssil PAC-2, que direciona seu caminho. O míssil retransmite esse sinal para a ECC. A ECC usa a informação do sinal de iluminação junto com a informação do radar no rastreamento do alvo hostil e o Patriot lançado para reposicionar o míssil Patriot. A ECC envia comandos de direção para o míssil Patriot para ajustar seu curso. Quando ele está no ponto mais próximo do alvo, sua bomba de fragmentação explode. Diferente do míssil PAC-2, o PAC-3 contém seu próprio transmissor de radar e computador, permitindo que ele se guie. Uma vez lançado, seu radar é acionado, encontra o alvo e mira para um choque direto. Isso foi comparado a atingir uma bala com outra bala. A diferença é que tanto o alvo quando o míssil Patriot lançado estão viajando cinco vezes mais rápido que uma bala normal; ao se aproximarem um do outro, estão a 3 quilômetros por segundo. Nessa velocidade, não há espaço para erros: se um míssil calcula mal, mesmo que por um segundo, pode significar mais de 30 metros de desvio do alvo.
Fonte: Internet.
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