Paramilitares que se autodenominam
Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) admitiram, em relatório elaborado
pela Procuradoria-Geral da Colômbia, o envolvimento em massacres,
homicídios, sequestros, extorsões e desaparecimentos em várias
localidades do país. O governo do presidente colombiano, Juan Manuel
Santos, tenta combater a ação do grupo.
A confissão veio à tona após a
descoberta de 3.092 valas nas quais estavam enterrados cerca de 5 mil
corpos. Os paramilitares disseram aos policiais que participaram de
1.064 massacres, 25 mil homicídios e 3.599 desaparecimentos em todo o
país. Os paramilitares disseram ainda ter participado de casos de
tortura, tráfico de drogas e violência sexual.
No relatório da Procuradoria-Geral da
Colômbia, autoridades reiteram que as confissões dos paramilitares têm o
objetivo de obter benefícios judiciais, como redução de penas. Segundo
investigadores, os grupos paramilitares colombianos estão entre os
fenômenos mais violentos do país.
Na década de 1990, os grupos se uniram e criaram a chamada AUC, tornando-se independentes e ligados ao narcotráfico.
Fonte: EBC - Renata Giraldi.
Colômbia: paramilitares admitem participação em mais de 25 mil mortes.
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03:39:00
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