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Como o iWatch poderia revolucionar a segurança de dispositivos móveis.

A Apple deu entrada em 79 patentes relacionadas à tecnologia "utilizável" e espera-se que elas sejam parte do projeto para o iWatch: um relógio inteligente que, emparelhado a um iPhone ou iPad, forneceria o fluxo de conteúdo e alertas para o usuário. Recursos como e-mails, identificador de chamadas, informações de calendário, e atualizações pré selecionadas, como previsão do tempo ou cotação de ações, poderiam aparecer na tela do relógio inteligente da Apple. Essas capacidades já estão disponíveis no mercado, em outros relógios inteligentes, ou mesmo no Google Glass - previsto para o final do ano. Mas elas podem ser bem aproveitadas no mercado corporativo. As atualizações exibidas em um iWatch são, muitas.vezes, informações que os profissionais de diversos setores verificam várias vezes ao longo do dia. Ter essa atualização de informações de forma discreta em um dispositivo "vestível" permite aos funcionários verificarem as notificações em tempo-real, sem atrapalhar uma reunião, por exemplo.

Segurança de dados:
Em termos de segurança, o iWatch poderia ser uma boa aposta. De fato, o relógio inteligente da Apple poderia ser a solução perfeita para muitas preocupações de TI sobre os dispositivos móveis. O segredo do iWatch como uma solução de segurança é que ele seria projetado para emparelhar com um dispositivo móvel, provavelmente um iPhone. O emparelhamento oferece uma maneira fácil de configurar a autenticação avançada e poderia substituir uma senha de um iPhone ou iPad (ou mesmo um MacBook ou notebook). Dessa forma, o dispositivo iOS pode desbloquear sem um código de acesso, poupando os usuários alguns segundos. O iWatch poderia, inclusive, ser usado como um token de segurança física junto com um código de acesso para oferecer autenticação de múltiplos fatores. Se o relógio não for detectado pelo dispositivo, este permanecerá bloqueado mesmo depois que o usuário (ou alguém que tenha encontrado ou roubado) digite a senha correta. Mais importante ainda, o dispositivo iOS poderia ser configurado não apenas para autobloquear e evitar tentativas de desbloqueio quando não detectado um iWatch, mas também para limpar todos os dados (ou todos os dados corporativos). Ele poderia até mesmo ser projetado para enviar um alerta para o componente do iCloud "Find My iPhone" ou para um servidor de gerenciamento móvel da empresa e garantir que os dados sensíveis sejam apagados de forma segura e ou auxiliar na recuperação do dispositivo. A ideia pode não parecer tão inovadora. Mas o fato é que, dependendo da tecnologia usada no iWatch, ela pode não somente ser configurada para dispositivos móveis, mas também para carros inteligentes, e outros sistemas que necessitem de acesso por meio de token.

Três camadas de autenticação:
A segurança pode ir mais longe se a Apple adicionar uma terceira camada de autenticação por meio de sensores biométricos. Há uma série de fatores que a Apple poderia implementar para adicionar autenticação biométrica em um ecossistema iWatch. A maneira mais óbvia é um scanner de impressão digital - muito possível, dada a compra da empresa de segurança AuthenTec pela Apple no ano passado. Outras opções podem incluir uma leitura da íris ou reconhecimento facial. Todas essas ideias requerem hardware específico, como uma câmera embutida no iWatch, mas há outra opção que pode ser tão segura e muito mais fácil - ouvir os batimentos cardíacos do usuário. Dada a popularidade de dispositivos de monitoramento de atividades físicas, parece lógico para a gigante de Cupertino adicionar essa característica ao iWatch. Afinal, a companhia tem um relacionamento longo com a Nike em se tratando de emparelhamento de dispositivos e tênis. Isso significa sensores para detectar movimento, temperatura e frequência cardíaca - uma opção fácil de identificação biométrica. Da mesma forma que todos temos impressões digitais únicas, cada ritmo cardíaco é único e pode ser usado para nos identificar. Sistemas de reconhecimento cardíaco já estão no mercado como soluções independentes ou como parte de um sistema de autenticação biométrica. Incorporar isso a um iWatch deve ser uma tarefa relativamente fácil, que não exigiria sensores adicionais ou hardware.
Por: Ryan Faas - CITE World.

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